Internacionalismo Operário: a identidade de classe dos trabalhadores no transporte fluvial da Bacia do Prata

Vitor Wagner Neto de Oliveira

Resumo


Por vários séculos, os rios foram as estradas naturais mais eficientes; por vezes a única via de comunicação, de transporte de mercadorias e de circulação de pessoas pelo interior da América do Sul. O objetivo deste texto é discutir a formação de uma identidade de classe entre trabalhadores marítimo-fluviais que percorriam os portos da Bacia Platina, no início do século XX, fazendo as ligações entre as capitais Montevidéu, Buenos Aires, Assunção e a cidade mato-grossense de Corumbá. No período estudado, os movimentos de resistência operária, como as greves, motins e a formação de grêmios e sindicatos, estavam presentes em todas as regiões citadas. Nas lutas, a categoria dos tripulantes de navios civis despontava pela combatividade e organização.

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